O prefeito de João Costa, Gilson Castro, foi condenado por irregularidades em contratos de locação de veículos durante sua gestão. A decisão da Justiça determina que o gestor devolva mais de R$ 160 mil aos cofres públicos e ainda o torna inelegível por cinco anos. No entanto, a condenação chega tarde demais, uma vez que ele já garantiu mais um mandato à frente do município.
A ação aponta que os contratos firmados apresentaram inconsistências, incluindo ausência de transparência nos processos licitatórios e indícios de superfaturamento. As investigações revelaram que a gestão municipal contratou serviços de locação de veículos sem justificativa plausível para os altos valores pagos, além de falhas na execução dos contratos.
O Tribunal de Contas e o Ministério Público acompanharam o caso e apontaram que o prejuízo aos cofres públicos supera os R$ 160 mil. Diante disso, a Justiça determinou não apenas o ressarcimento do montante, mas também a perda dos direitos políticos do prefeito pelo período de cinco anos.
Apesar da condenação, Gilson Castro conseguiu se reeleger antes da decisão judicial ser concluída, o que levanta questionamentos sobre a demora no julgamento de processos envolvendo gestores públicos. A defesa do prefeito ainda pode recorrer da decisão, mas o caso reforça o debate sobre a necessidade de mais rigor e agilidade na fiscalização dos recursos públicos.
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